Entendemos que o jejum é uma prática saudável e uma importante disciplina
para o amadurecimento cristão.
Lendo a bibliografia de alguns homens de Deus do passado, percebemos que
eles mantinham um programa de jejum regular, pois entendiam que essa
prática fortaleceria o homem interior.
Embora reconhecendo a importância do jejum na vida da igreja, não é a nossa
intenção elevá-lo a condição de um dogma, mas recomendar que todo cristão o
faça regularmente e da forma correta.
Usamos a expressão “forma correta”, por acreditar que alguns equívocos
existem, tornando sem eficácia o nosso jejum.
Assim, deixamos algumas orientações para ajudá-lo nesse período de
consagração:
- Evite realizar um jejum para “forçar” Deus a algo. O jejum muda você e não Deus;
- Omita os comentários e a propaganda do seu jejum
(especialmente nos dias atuais onde tudo se resume em “curtida”, não divulgue na mídia que você está jejuando).
Lembre-se que o Eterno Deus “curte” o que é gestado no SECRETO. - Vigie nesse período. Se for para fazer um jejum e ficar de “cara amarrada”, mal-humorado com todo mundo, então é preferível que você não entre. Vá buscar conselho com o seu
pastor. - Independente do jejum, se parcial ou prolongado, beba água regularmente;
- Não entre em jejum prolongado sem compartilhar com a sua liderança.
- Todo jejum traz um caráter de “aflição”, do contrário, podemos denominá-lo de dieta, abstenção de algum tipo de alimento, menos jejum.
BASE BÍBLICA PARA O JEJUM
Sugerimos a leitura dos textos abaixo, os quais darão um suporte suficiente para o assunto:
-Mt 6:16-18 – “Quando jejuardes, …e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
-Dn 1:3-21 – “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei,…”.
Is 58:6-12 – “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto…”.
QUAL OU QUAIS ALIMENTOS DEVO TIRAR NO JEJUM?
Tenho observado que algumas pequenas preocupações atrapalham excessivamente alguns irmãos. Às vezes recebo perguntas do tipo: “posso tomar suco no período do jejum?”; “leite é considerado alimento?”…
Gostaria de trazer-lhes um direcionamento com base na decisão de Daniel, descrita no cap. 1:5,8: “Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei.” “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.”
Daniel havia decidido abster-se de alguns alimentos por 3 anos. Esse é um tipo
de propósito prolongado. A decisão desse jovem era maior que os itens que seriam tirados, assim como
a substância é maior que o invólucro, ou o presente é melhor que o pacote. Alguns se preocupam mais com os alimentos que o propósito da consagração.
Não inverta os valores. Daniel compreendeu que, embora fosse um escravo naquela nação e as circunstâncias naturais não lhe fossem favoráveis, ainda assim poderia continuar confiando em Deus que O sustentaria em todo tempo.
Dessa forma buscou o Senhor em humilhação através do jejum. Jejum traz quebrantamento e Favor de Deus. Finalmente, para recordar-lhes que o jejum de 21 dias é uma inspiração recebida do texto do livro de Daniel, cap. 10, vs. 2 e 3, assim descritos:
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras”.
Essa é a orientação que recebemos e conservamos nos períodos de jejum coletivo: deixamos o manjar desejável e a carne apenas. Uma vez que não temos a prática de tomarmos bebida alcóolica e não ecomendamos o seu uso, deixamos de fazer menção nesse aspecto. O manjar desejável é algo que custe para você. Alguns tirariam facilmente o café, por exemplo, enquanto que para outros, esse item é o que pesa mais. Alguns tirariam facilmente a carne, pois não gostam mesmo, mais não estariam dispostos a abrir mão de uma massa. Analise os alimentos que fazem parte do seu cardápio e tire o que lhe custe. Caso você esteja usando alguma medicação forte, é recomendável conversar com a sua liderança para buscar uma orientação específica, de maneira a não prejudicar um eventual tratamento.
Deus te abençoe!
Pr. Rogério Brandão
BASE BÍBLICA PARA O JEJUM
Sugerimos a leitura dos textos abaixo, os quais darão um suporte suficiente para o assunto:
– Mt 6:16-18
– Dn 1:3-21
– Is 58:6-12.
QUAL OU QUAIS ALIMENTOS DEVO TIRAR NO JEJUM?
Tenho observado que algumas pequenas preocupações atrapalham excessivamente alguns irmãos. Às vezes recebo perguntas do tipo: “posso tomar suco no período do jejum?”; “leite é considerado alimento?”… Gostaria de trazer-lhes um direcionamento com base na decisão de Daniel, descrita no cap. 1:5,8: “Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei.” “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.”
Daniel havia decidido abster-se de alguns alimentos por 3 anos. Esse é um tipo de propósito prolongado. A decisão desse jovem era maior que os itens que seriam tirados, assim como a substância é maior que o invólucro, ou o presente é melhor que o pacote. Alguns se preocupam mais com os alimentos que o propósito da consagração. Não inverta os valores. Daniel compreendeu que, embora fosse um escravo naquela nação e as circunstâncias naturais não lhe fossem favoráveis, ainda assim poderia continuar confiando em Deus que O sustentaria em todo tempo. Dessa forma buscou o Senhor em humilhação através do jejum. Jejum traz quebrantamento e Favor de Deus. Finalmente, para recordar-lhes que o jejum de 21 dias é uma inspiração recebida do texto do livro de Daniel, cap. 10, vs. 2 e 3, assim descritos: “Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras.” Essa é a orientação que recebemos e conservamos nos períodos de jejum coletivo: deixamos o manjar desejável e a carne apenas. Uma vez que não temos a prática de tomarmos bebida alcóolica e não recomendamos o seu uso, deixamos de fazer menção nesse aspecto.
O manjar desejável é algo que custe para você. Alguns tirariam facilmente o café, por exemplo, enquanto que para outros, esse item é o que pesa mais. Alguns tirariam facilmente a carne, pois não gostam mesmo, mais não estariam dispostos a abrir mão de uma massa. Analise os alimentos que fazem parte do seu cardápio e tire o que lhe custe. Caso você esteja usando alguma medicação forte, é recomendável conversar com a sua liderança para buscar uma orientação específica, de maneira a não prejudicar um eventual tratamento.
Deus te abençoe!
Pr. Rogério Brandão
